
Vulcão dos Capelinhos
O Vulcão
A paisagem na ponta oeste da ilha do Faial era marcada pelo magnífico edifício do Farol dos Capelinhos e pela azafama da vida rural. Por um lado, o amanho das terras e por outro a importância do mar, não só para a pesca, mas também para a caça à baleia. Em meados do séc. XVIII, a caça à baleia foi introduzida nas ilhas por baleeiros americanos, tornando-se uma importante fonte de rendimento nos Açores. Já no decorrer do século XIX, a ilha do Faial sofreu uma grande influência a nível cultural, social e económico, com a chegada da família Dabney. De origem americana, esta família, durante muitos anos, deteve a representação consular dos Estados Unidos da América para os Açores, destacando-se, essencialmente, pelo contributo dado na indústria da caça à baleia e na produção e exportação da laranja.
A Erupção
No livro de ocorrências do Farol dos Capelinhos, onde constam os registos do dedicado faroleiro Tomás Pacheco da Rosa, pode ler-se que, no dia 24 de setembro de 1957, se registaram dois abalos, e mais três na madrugada seguinte. A 25 de setembro tornaram-se mais frequentes, mas a sua intensidade não ultrapassava o grau III na escala de Mercalli sendo que no dia seguinte já se registaram cerca de 40 eventos. Desde o início da tarde desse dia até às 5h45 de 27 de setembro verificou-se um tremor constante, a partir daí os abalos foram diminuindo de intensidade. Cerca de uma hora depois, pelas 6h45 da manhã, surgem os primeiros sinais, no mar, de um novo vulcão.


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